sábado, 7 de junho de 2014


Na torcida
Eduardo Mattos Cardoso

eduardomattoscardoso@gmail.com


Estou na torcida. Se o Brasil ganhar a Copa é bom. Mas se não, segue a vida. Dizem por aí que a vitória ou não da seleção brasileira vai influenciar o resultado da eleição presidencial de outubro. Pode ser. Mas, se a seleção brasileira vence e Dilma é reeleita, como saberíamos o contrário se não aconteceu? Parece que se isso for verdade, o resultado da Copa do Mundo já está combinado. Pagamos, como sempre, pra ver.

No entanto, estou torcendo também para a História de Três Cachoeiras mudar. E pode estar perto disso acontecer. Refiro-me sobre as graves acusações que o PSDB - partido da vice-prefeita Alzira Hainzenreder - fez esses dias e que podem mudar a cena política municipal.

Meu sentimento - e o da maioria dos cidadãos de Três Cachoeiras - é que o prefeito atual e seu partido não têm nenhuma condição e credibilidade para continuar com o cargo. Quem pode acelerar esse processo é a vice-prefeita Alzira e seu partido, confirmando as graves denúncias que fizeram.

É a chance de Alzira ser prefeita. Para sorte ou azar do povo trescachoeirense, só o tempo vai mostrar. Mais competente que o prefeito e seu partido a vice deve ser. Deveria ser a ordem das coisas: se um já demostrou que não tem capacidade para fazer, deixa a outra tentar. Deveria.

Se assim não for, resta ao PSDB e a vice-prefeita Alzira a desmoralização. Não gostaria que assim fosse. Se denunciaram com convicção, mostrem as provas e mudem a História do município. Do contrário, mudem o nome do partido para PRT: Partido do Rio do Terra.

Não bastasse essa instabilidade política, tem de novo Festa do Caminhoneiro. É uma novela interminável. É uma lambança. Só neste mandato a festa virou nacional, municipal e agora “parceiral”. Explico: tem um projeto de lei para ser votado na Câmara de Vereadores que “autoriza o município a firmar parceria com o Sindicato dos Caminhoneiros”. De novo o sindicato “caixa-preta” na volta. Mas esclareçam, se forem capazes, quem paga a conta da festa e quem leva seu lucro.

Crônica publicada no jornal Fato em Foco do dia 30 de maio de 2014