Eleição de outro mundo
Eduardo Mattos Cardoso
eduardomattoscardoso@gmail.com
Domingo tem eleição. Os brasileiros vão escolher presidente da república, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Não é pouca coisa. Muito pelo contrário. Mais uma vez temos a oportunidade de mudar ou lapidar o destino político do nosso país. Porém, para muitas pessoas essa eleição parece de um mundo distante, que quase não tem nada haver com suas vidas.
O que tenho notado é que para uma grande parcela da população do nosso município – Três Cachoeiras – por exemplo, o que importa mais é o que diz respeito à disputa presidencial. Mas infelizmente parece que só existem três candidatos/as. Boas propostas de candidatos ditos pequenos não são debatidas.
Na eleição municipal era mais fácil: só tinha dois candidatos a prefeito. Para presidente tem muitos. A quantidade de candidatos confunde a cabeça de muita gente. Afinal, “o povo” de nossa cidade prefere a “grenalização” política, ou seja, apenas dois lados. Quando tem três, quatro, cinco ou mais parece bagunça eleitoral.
O Brasil tem hoje trinta e dois partidos políticos. Isso mesmo 32. Uns dizem que é um absurdo, um exagero. No entanto, essa quantidade só é possível devido à nossa lei eleitoral que é fruto do processo democrático. Para mexer nisso e melhorar precisamos de legisladores, deputados federais e senadores honestos e comprometidos. Aí a eleição fica mais distante ainda. Muitas vezes as pessoas nem lembram em quem votaram para esses cargos na última eleição, quem dirá acompanhar o que estão fazendo. Para governador e deputado estadual não muda muito.
De 1889, quando o Brasil virou república, até 2009 nosso país teve 117 presidentes. Apenas 16 foram escolhidos através do voto em eleições. O voto direto e secreto e o voto das mulheres só foram possíveis a partir da eleição de 1945. Muito se lutou por esse direito. Infelizmente uma grande parte da população desconhece isso e não valoriza seu voto atualmente. Quem paga depois da eleição?
Crônica publicada no jornal Fato em Foco do dia 26 de setembro de 2014
Domingo tem eleição. Os brasileiros vão escolher presidente da república, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Não é pouca coisa. Muito pelo contrário. Mais uma vez temos a oportunidade de mudar ou lapidar o destino político do nosso país. Porém, para muitas pessoas essa eleição parece de um mundo distante, que quase não tem nada haver com suas vidas.
O que tenho notado é que para uma grande parcela da população do nosso município – Três Cachoeiras – por exemplo, o que importa mais é o que diz respeito à disputa presidencial. Mas infelizmente parece que só existem três candidatos/as. Boas propostas de candidatos ditos pequenos não são debatidas.
Na eleição municipal era mais fácil: só tinha dois candidatos a prefeito. Para presidente tem muitos. A quantidade de candidatos confunde a cabeça de muita gente. Afinal, “o povo” de nossa cidade prefere a “grenalização” política, ou seja, apenas dois lados. Quando tem três, quatro, cinco ou mais parece bagunça eleitoral.
O Brasil tem hoje trinta e dois partidos políticos. Isso mesmo 32. Uns dizem que é um absurdo, um exagero. No entanto, essa quantidade só é possível devido à nossa lei eleitoral que é fruto do processo democrático. Para mexer nisso e melhorar precisamos de legisladores, deputados federais e senadores honestos e comprometidos. Aí a eleição fica mais distante ainda. Muitas vezes as pessoas nem lembram em quem votaram para esses cargos na última eleição, quem dirá acompanhar o que estão fazendo. Para governador e deputado estadual não muda muito.
De 1889, quando o Brasil virou república, até 2009 nosso país teve 117 presidentes. Apenas 16 foram escolhidos através do voto em eleições. O voto direto e secreto e o voto das mulheres só foram possíveis a partir da eleição de 1945. Muito se lutou por esse direito. Infelizmente uma grande parte da população desconhece isso e não valoriza seu voto atualmente. Quem paga depois da eleição?
Crônica publicada no jornal Fato em Foco do dia 26 de setembro de 2014