O lobo e as ovelhas
Eduardo Mattos Cardoso
Professor Mestre em História - eduardomattoscardoso@gmail.com
Era uma vez um pastor de ovelhas. Todos os dias ele levava seu rebanho para o campo. Enquanto as ovelhas pastavam tranquilas, o pastor costumava recostar-se a uma árvore e cochilar.
Acontece que, por aquela região, apareceu um lobo faminto. Toda vez que o lobo aparecia as ovelhas corriam para perto do pastor.
Certo dia, o lobo teve uma ideia: resolveu se disfarçar de pastor, para enganar as ovelhas:
Certo dia, o lobo teve uma ideia: resolveu se disfarçar de pastor, para enganar as ovelhas:
- Duvido que elas sejam espertas o suficiente para me reconhecer, pensou.
- Vou trazê-las para perto da minha toca e esta noite jantarei como nunca!
Aproveitando que o verdadeiro pastor estava cochilando à sombra da árvore, o lobo aproximou-se das ovelhas e, agindo como se fosse o verdadeiro pastor, agitou seu bastão e as ovelhas ficaram em dúvida.
Aproveitando que o verdadeiro pastor estava cochilando à sombra da árvore, o lobo aproximou-se das ovelhas e, agindo como se fosse o verdadeiro pastor, agitou seu bastão e as ovelhas ficaram em dúvida.
Lembrou-se então de que o pastor costumava dar ordens em voz alta, e assim o fez:
- Vamos, ovelhinhas, mexam-se.
Mas o lobo esqueceu de disfarçar a voz. As ovelhas perceberam a armadilha e começaram a balir, assustadas. O pastor veio correndo acudir seu rebanho. Ao lobo não restou alternativa senão tentar uma fuga.
Moral da história: devemos sempre agir com cautela e ponderação, pois a mentira tem pernas curtas e cedo ou tarde a verdade aparece.
Lembrei-me desta fábula na última segunda-feira quando assistia à derradeira sessão do ano na Câmara de Vereadores.
Moral da história: devemos sempre agir com cautela e ponderação, pois a mentira tem pernas curtas e cedo ou tarde a verdade aparece.
Lembrei-me desta fábula na última segunda-feira quando assistia à derradeira sessão do ano na Câmara de Vereadores.
Baixaria incitada pelo presidente da casa que não é humilde e mostrou mais uma vez despreparo ao exercer sua função.
Junto com os vereadores de situação protagonizaram o que restou na política situacionista local: desrespeito total com os cidadãos.
A esses políticos (principalmente os que se dizem progressistas e seus apoiadores) devemos a política rasteira e inútil. Graças aos senhores e as senhoras foi instalado o rancor, a discórdia e a desconfiança. São políticos desleais e rasteiros que tentam se disfarçar de cordeiro ou de pastor para enganar as pessoas.
A política é necessária, mas políticos(as) como estes(as) são desprezíveis. A sua paixão pelo poder e mando se sobrepõe ao equilíbrio. Exalam um cheiro de falsidade tão grande que em seus ambientes de trabalho públicos a maioria das pessoas corta caminho. Não aguentam mais tanto cinismo.
E os puxa-sacos e fanáticos de plantão acham isso legal. Parabéns.
E os puxa-sacos e fanáticos de plantão acham isso legal. Parabéns.
O ano de 2013 foi perdido por causa da maldade e incompetência de vocês.
Que pena Três Cachoeiras.
Os(as) lobinhos(as) estão soltos(as).
Artigo publicado no jornal Fato em Foco no dia 20 de dezembro de 2013.